”Diante da derrota e do colapso da burocracia, fazer vitoriosas as reivindicações dos trabalhadores aprovadas na 34ª. Plenária da Fentect E, principalmente, lutar por uma nova direção para a Fentect! ”Depois da ampla rejeição ao acordo bianual, assinado contra a vontade da maioria dos trabalhadores e sindicatos, no ano passado, a maioria esmagadora das assembléias da categoria (já passam de 20 informadas) acabam de votar a rejeição do “acordo” em torno do PCCS da escravidão. “Este é mais um ataque aos trabalhadores que as mesmas forças que assinaram o acordo bianual queriam impor aos 116 mil ecetistas. “Em apenas seis sindicatos (de um total de 35), representando menos de 10% da categoria, a proposta foi aceita por imposição, manipulação das direções sindicais e desinformação dos trabalhadores. “Este resultado comprova completamente o que vínhamos assinalando desde o ano passado: que a política da burocracia já não tem o menor apoio entre os trabalhadores. O bloco dirigente da Fentect, formado por PT e PCdoB, só se sustenta (muito debilmente) à frente de um grupo de sindicatos por meio da fraude e da manipulação das eleições com o apoio da direção da ECT, ou seja, dos patrões. “Nossa categoria sente na pele as conseqüências da nefasta “reestruturação” imposta pela direção da ECT (cargo amplo, PDV’s etc.) para criar condições supostamente favoráveis para a privatização da ECT, via Correios S.A.. “A privatização dos correios, é o eixo em torno do qual giram todos os problemas em debate na categoria: acordo bianual, PCCS, péssimas condições de trabalho, tentativa de destruição dos sindicatos, a ditadura imposta à Fentect por uma minoria de verdadeiros delinqüentes políticos. “A privatização é um crime contra os ecetistas e todo o povo brasileiro. Somente o apóiam os sindicalistascomprados pela empresa nos últimos anos (foram mais de 500 agraciados com cargos, altos salários e vantagens, desde 2003), sendo alvo de uma profunda e merecida revolta da parte dos trabalhadores. “Nestas condições, a burocracia sindical dos correios, chega ao encontro nacional em meio à maior crise de sua história e em estado de decomposição. “Esse fato coloca para o Bloco dos 17 Sindicatos que rejeitaram o acordo bianual duas questões chave: em primeiro lugar, impor já, se for possível na própria 35ª plenária, todas as reivindicações da categoria, em particular a derrota do acordo bianual, ou fazer avançar a luta por estas reivindicações para que sejam impostas pela categoria fora da Plenária. Em segundo, lugar colocar em pauta a derrubada da atual direção pelega, patronal, traidora e vendida e organizar uma nova direção para a Fentect convocando o Congresso Nacional da Fentect. A burocracia ladeira abaixo ”A crise e a decomposição da burocracia que vem evoluindo desde o esfacelamento, no ano passado – diante da reação da categoria ao acordo bianual –, do Bando dos Quatro atingiu um novo patamar diante da realização da 35ª Plenária, da questão do PCCS e dos Correios S. A.. “A situação que vimos destacando desde o início da crise, ou seja, da virtual perda de controle da burocracia sobre os sindicatos nacionalmente, materializou-se no equilíbrio de forças dentro da plenária. Mesmo com manobras antidemocráticas no sentido de cassar delegados da oposição, como no caso do DF (as quais é preciso combater e derrotar na Plenária), o bloco da direita da burocracia teria – no melhor dos casos - uma maioria extremamente exígua e precária de sete delegados. “Aqui vale destacar que os sindicatos do RS e de São José do Rio Preto, dirigidos pelo bloco de oposição, não elegeram delegados, tendo direito a sete delegados (sob a influência da política de fuga, defendida no interior do Bloco por sindicalistas do Conlutas, que não foi aprovada nem mesmo na base dos seus sindicatos, quando foi submetida à apreciação da categoria, como se viu no caso significativo do Sintetc-PB). “Esta semana, a crise aprofundou-se ainda mais com a manifestação da incapacidade do bloco dominante de aprovar tanto o PCCS como o apoio aos Correios S. A. em todos os grandes sindicatos que dominam: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Bahia. Também não tiveram êxito em aprovar o golpe em sindicatos menores que são tradicionais redutos burocráticos do bloco traidor. Nos casos do Sintect - AL, que tem o “patrão” Cantoara (de vencimentos de mais de R$ 20 mil), como diretor; do Sintect-JFA, dominado pelo PCdoB e do traidor da categoria e da frente dos 17 sindicatos, Olivio (do PT), do Sintect -SC. “Há informações de que a base do PCdoB S.A. teria se dividido nos seus três principais sindicatos (SP, RJ e DF) e que os militantes do PT de diversas regiões (BA, AL, SC etc.) também se insurgiram-se abertamente contra a política da direção da Fentect. “A proposta foi rejeitada em todos os 10 maiores sindicatos da categoria (cerca de 75% dos trabalhadores), nos quais foi submetida à votação. Em São Paulo, a diretoria do PCdoB adiou a votação para que a proposta não fosse aprovada antes da Plenária Nacional. “As questões centrais da política patronal do bloco PT-PCdoB chegam derrotadas à Plenária Nacional. “Esta situação confirma que a ruptura dos sindicatos centristas com o Bando dos Quatro deu lugar a um processo de decomposição de toda a burocracia. O bloco dominante vai, portanto, para plenária em completa defensiva e derrotado de antemão. O apoio ao PCCS da escravidão e ao Correios S. A., almejados pela direção da ECT e pela burocracia foram sepultados nas assembléias da categoria. “Falta agora, derrubar e anular o acordo bianual e destituir os traidores da direção da Fentect e demais organizações criadas para defender os interesses dos trabalhadores, para que os trabalhadores liquidem este bloco que é a base fundamental de toda a política patronal dentro dos sindicatos e para que se abra um novo período de lutas e conquistas para a nossa categoria. Completar a obra: referendar as resoluções da 34ª. Plenária Nacional ”Há claros sinais de que bloco (ainda) dominante na direção da Fenetct (e em nenhum outro lugar!) está buscando uma política de conciliação para tentar ocultar e diminuir a derrota e suas conseqüências. Eles sabem que uma confirmação na 35ª. Plenária das posições amplamente apoiadas na base categoria (contra o PCCS, contra o acordo bianual e contra a privatização), representará uma derrota sem precedentes da burocracia no movimento sindical dos correios, será irremediável e terá conseqüências significativas em outras categorias e na luta geral dos trabalhadores. Será uma demonstração (que a burocracia de todas as centrais não gostariam de ver, de que para os trabalhadores e sua vanguarda é possível lutar e derrotar a burocracia no interior de suas próprias organizações, retomando-as para a luta, impedindo a quebra dessas organizações e a divisão dos trabalhadores, que a burguesia e seu governo vem patrocinando, com o apoio – inclusive – de setores que se reivindicam como socialistas e até revolucionários). “Nestas condições, é preciso reafirmar a posição majoritária no interior da Frente dos 17 – bem como na categoria – de levar a luta contra as posições da burocracia traidora até as últimas conseqüências e derrotá-la de forma cabal, recusando terminantemente a política de “fuga” (diante de manobras e golpes da burocracia na Plenária e fora dela, os quase devem ser derrotados pelos meios que forem necessários), da mesma forma que deve ser recusada a política de apresentar à burocracia em crise uma tábua de salvação em nome da “unidade”, da “conciliação”, da “estabilidade” da federação etc. “O eixo central da política da Frente dos 17 e de todos os setores que – rompendo com a política da burocracia se desloquem para a defesa das posições de interesses dos trabalhadores – deve ser impor o conjunto das resoluções combativas da 34ª. Plenária Nacional e, desta forma, intensificar o processo de decomposição da burocracia através da pressão política sobre esta. “É necessário explorar todos os pontos em que se manifeste a desagregação do bloco dominante através da luta pelas questões centrais. “É preciso impor uma derrota completa à política da burocracia, por meio da luta pela aprovação de uma campanha nacional contra a privatização com anúncio na TV e Rádio e outdoors, carta-aberta distribuída aos milhões, cartazes etc. Organizar a luta contra a sabotagem da empresa, mobilizando as denúncias dos trabalhadores nos locais de trabalho, bem como contra o excesso de trabalho. · Não ao Correios S.A.. Não à privatização da ECT, patrimônio do povo brasileiro. Em oposição à política de corrupção por meio da distribuição de cargos para sindicalistas e máfias políticas (mensalão) que controla a ECT, aprovar o controle da ECT pelos trabalhadores. Eleição de todos os seus cargos de chefia e direção da ECT, pondo fim à sabotagem da empresa pelos diretores à serviço dos abutres que querem privatizar os Correios! Derrubar o PCCS da escravidão e o acordo bianual, aprovando a realização da campanha salarial 2010 e a anulação do acordo bianual. · Organizar já, a partir de assembléias gerais nos estados e da convocação de um Contect extraordinário, a campanha salarial 2010. · Que a 35ª Plenária expresse seu apoio à ação anulatória do acordo bianual, assinado pela minoria do Comando Nacional de Negociação. Para sepultar de vez a burocracia em completa crise, aprovar a convocação do Contect extraordinário, para destituir os traidores e eleger uma nova direção para a Fentect comprometida com os interesses dos trabalhadores. · Retomar a Fentetc para a luta dos trabalhadores!” Brasília, 26 de abril de 20101. Coordenação da Oposição Ecetistas em Luta |
quinta-feira, 6 de maio de 2010
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